domingo, 29 de agosto de 2021

Fernandas

Sempre tive apreço pela atriz Fernanda Montenegro! Mal sabia que a empatia iria mais longe até começar a ler sua biografia "Prólogo, ato e epílogo". Fernanda é descendente de italianos e portugueses e a peculiaridade com que escreve atos e atitudes de seus parentes me remeteu à história dos meus, embora invertidos, minha família paterna é italiana e a materna, portuguesa.

"E haja coração também para minha herança luso. Ao contrário dos italianos, barulhentos e briguentos, mas ao mesmo tempo amorosos, prontos para o congraçamento, os portugueses, do lado paterno, eram sombrios e difíceis". 

(Eu te entendo perfeitamente, Arlette!)

Uma curiosidade da vida amorosa foi sua confissão à respeito de seu primeiro e único parceiro por toda vida, Fernando Torres, cujo nome de batismo foi dado à filha e adotado pela atriz como nome artístico. 

(Isso é que é romantismo!)

Num trecho do livro ela avalia com parcimônia e pouca modestia que sempre gozou de muita "beleza interna", ainda que tenha interpretado poucos papeis como femme fatale, se destacando em todos, foi seu senso crítico e sua alta auto estima que sempre souberam se colocar nos papeis ideias para seu biotipo.

Como se não bastasse ser dama imortal dos palcos e das telas, a atriz nos brindou com sua filha prodígio, uma lady das comédias, uma dama à altura da mãe ou um tanto mais alta. Dona de uma retórica inquestinável, Fernanda Torres faz jús ao nome e à genética.

(Não à toa o significado deste nome seja a "ousada para conquistar a paz"!) 

Duas personalidades, digo melhor, duas verdadeiras celebridades que me inspira, me impulsiona a acreditar nas gerações futuras e a seguir com coragem e ousadia. 

(Uma Fernanda é pouco, duas é bom demais!!)

Ilustra o texto contra capa do livro de Fernanda Montenegro e minha paródia com Pulseiras Low Cube, ou Cubos Achatados.






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