quinta-feira, 6 de outubro de 2011

poema, arte, design e outros sonhos...


Bio-Traços

A arte brasileira, o mar e a capoeira...
Sob a claridade da linha
Cenários fortes e outras formas que circulam o traço
O corpo se adapta às texturas vivas, adiante
Há no espaço naturezas e traços mais que marinhos
Natureza para usar enquanto pele
Calor metálico
Desenhos que descansam a linha e tracejam aberturas
De viris riscos
A segurança de ser claro objeto
Nascido, nutrido a batuque e músculo
Nem bruto, nem solto
De fluídas formas
Orgânicos de ouro, prata, fios
Fios que encontram o cobre na história raiz das mãos
Conexões geradas: geométricas
As pedras, as linhas, o corpo
Formatos fecundos
Feminino a fio e fogo
Fértil espiral a caminho do volume
Pingos de pedra levitam em um pingo
Dentro de um e outro, o diálogo circular
Há conversa e movimento
Jóias, fêmea, ninho
São criações traçadas para alimentar a linha
Teias firmes e puro manifesto de fortalezas
Brasileira, berimbau
Sons vivos para usar
Mergulho em águas íntimas
Metais e aquáticas descobertas
Voltas, voltas, voltas até o ninho
Átomo de aros, átomo de nós
São amarrações
Sentidos que desenrolam o canto do fio
Nobre circulação até a forma viva
Linhas são bio-traços em cria e cruza: elementos
Ambiente em círculos, ciclos
Em vibração interior quente
A forma viva aqui é a busca dedicada à pele dos fios
Expressão orgânica de músculo e poesia
Respostas nos fios em completa vida
Onde cantam a coragem do couro
Couro é pele brasileira que habita na pedra forte de nós
Energia de metais dentro dos cordões que alimentam o corpo
Linhas manuais tateáveis que ascendem à forma
Livre, sonora e brasileira...
texto por Max Miranda

1 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Delícia escrever sobre você e suas feituras... Abração! :)
Max

13 de outubro de 2011 às 10:14  

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