domingo, 17 de março de 2024
domingo, 10 de março de 2024
Alto Astral
domingo, 3 de março de 2024
A origem do dragão
.
domingo, 25 de fevereiro de 2024
Dualidade Tóxica
"Uma
visão de mundo dramaticamente dualista leva inerentemente ao sofrimento. Tem
sido feito por milênios, em religiões a tarefa autodeclarada de criar separação
entre nós e a experiência do divino. Isso é igualmente verdadeiro em política,
economia e relações humanas. Todos organizados em uma estrutura hierárquica de
poder".
O fim do sofrimento (audiobook), J.J. Hurtak e Russel Tarq
O
audiobook dividido em 10 capítulos explana metafisicamente as questões
intrínsecas do ser humano em relação à Ciência, Filosofia e Divino. Disseca os
embustes que permeiam o sofrimento usando como exemplo a repetição de padrões
comportamentais e sua persistência em doutrinas falidas. Sociedades dominadas
por dogmas religiosos, autoritarismo político, desigualdades sociais, descrédito
no futuro, depressão e uma série de episódios que persistem em existir por
falta de conexão à Natureza e conhecimento básico da psique, resulta numa
sociedade doente física, mental e sexualmente.
Certa
vez, papai que era um observador da Natureza e há tempos se familiarizava com a
vida rural, relacionou o termo “alcoviteiro” com um tipo de boi do pasto. É
dito que o “rufião”, um macho capado, sabe distinguir entra as fêmeas as que
estão propícias a entrarem no cio e, assim, as sinalizam ao touro, o macho alfa
apropriado a enxerta-las.
Pode
parecer animalesco, mas isso acontece entre os seres humanos e é mais comum do
que se possa imaginar. A confusão se dá quando não distinguimos o que de fato é
instinto, intenção e intuição. Agir como seres espiritualizados é o que nos distingue
dos animais e vegetais. Desenvolver virtudes para nos tornarmos seres mais
compassivos, empáticos e éticos são propósitos universais nem tanto praticados,
mas muito almejado por poucos.
O
sofrimento vem da ignorância e a falta de interesse sobre as coisas difíceis da
vida. Há um irônico ditado no Yoga que diz: “se tá fácil, tá errado”. É verdade
que ostra feliz não produz pérola, mas depois de pronta, a joia preciosa, se
finaliza o propósito e faz se valer o sofrimento. É certo que o sofrimento ajuda
a crescer, a amadurecer e a valorizar os momentos de alegria, mas permanecer no
sofrimento já é burrice.
Ainda
sobre o mal das forças duais, o audiobook descreve sobre a origem dos
termos divino e diabo. "Do sânscrito, divino significa a deusa Diva, em
intersecção para Deus e diabo, do sânscrito vibhäga, significa divisão. Então
a divisão acontece quando se entende que existem duas forças no mundo, como, por exemplo, o calor e o frio. Em verdade, existe apenas o calor e a ausência de
calor. A energia e a ausência de energia, a luz e a ausência de luz. A escuridão
em si não pode ser uma fonte, isto é, ela não tem uma origem, ela é simplesmente
a ausência de luz, a falta de lucidez, o não uso das habilidades divinas". Portanto,
o sofrimento é a ausência do Divino, a ausência da consciência, da
Ciência.
Tudo está conectado, não há divisão de espaço num universo microscópico. Historicamente,
todas as religiões têm a mesma origem, tanto sobre consentir a unicidade da Criação,
quanto na comprovação científica da geometria sagrada e as proporções áureas da
Natureza.
Sincretismo, etimologicamente, do grego “synkretismós”, que significa união, mistura, combinação é um ajuste social de como uma fusão cultural pode unificar crenças e a conexão com o divino, com a Diva, com a Natureza.
"E assim como todas as coisas vieram do Um, assim todas as coisas são únicas, por adaptação".
(Terceiro mandamento da Tábua das Esmeraldas - Cabalion)
domingo, 18 de fevereiro de 2024
Scala Dei (Escada de Deus)
“E
teve um sonho: e eis, era posta na terra uma escada cujo topo tocava nos céus e eis,
que os anjos de Deus subiam e desciam por ela”. Gênesis 28:12
No
cristianismo, no espiritismo, no esoterismo, no xamanismo e tantas outras
correntes espiritualistas a visão estética da escada pode ser interpretada como
uma grande cobra, ou a serpente sagrada, ou em escala microscópica a dupla
hélice do DNA, elo vital que está entre o céu e a terra. Artistas, teólogos, teosóficos,
filósofos, cientistas, curandeiros, pajés, feiticeiros, mandingueiros e tantos
outros estudiosos do “além”, interpretaram e investigaram nossa origem e
existência no universo tendo em comum único berço esplêndido: Zeus, ou Criador, ou
Cosmos, ou Sophia, ou Mãe Natureza, ou Prima Mater*... Em comum também são as
imagens que permeiam antigas escrituras, hieróglifos, relatos orais, lendas e
mitologias que nos mantém unidos pela mesma questão: de onde viemos?
Fontes
científicas hipotéticas especulam sobre a Panspermia Cósmica, o pó de explosões
interplanetárias, meteoros, meteoritos e cometas que ao longo de bilhões de anos
deixaram rastros no nosso planeta permitindo assim que ebulições, evaporações,
reações químicas e adversidades de temperatura se tornassem propícias ao
desenvolvimento de uma cadeia invisível de aminoácidos.
O
elo entre a atmosfera interna, da externa do planeta, representada pela espiral
lúdica de uma 'escada-serpente' seria também a cosmovisão dos antigos povos
originários através de clarividências, mediunidade, rituais psicodélicos e
sonhos. Não digo apenas dos africanos ou indígenas, mas dos sumérios, egípcios,
babilônios, mesopotâmicos, gregos e romanos.
Símbolo
inconfundível na Medicina, a cobra simboliza a dicotomia terrestre, o veneno que
mata e o antídoto que 'ressuscita'. A história da Humanidade é contada e descontada,
ora envenenada por mentiras, ora curada pelas verdades. Civilizações que
atingiram seu apogeu, logo conheceram sua decadência em jornadas cíclicas,
assim como períodos de excessiva abundância que culminaram em extrema escassez,
como são as consequências de guerras, conflitos e revoltas.
As
voltas e reviravoltas das marés, das fases lunares, do movimento das constelações e
das órbitas dos planetas nos dizem muitas coisas: “A última vez que Plutão
esteve em órbita com o signo de Aquário vivenciamos a Revolução Francesa, que
foi o início da Idade Contemporânea. Em sua penúltima passagem, Copérnico
apresentou o heliocentrismo e saímos do lugar de centro do mundo para ser
apenas mais um planeta girando em torno do Sol. O homem como centro do universo foi marca do Renascimento em contraposição ao pensamento da Idade Média, que era a religião” (Instagram @ob.ser.vatorio)
Pois
bem, entramos na Era de Aquário para ficar até 2044. Mais um trânsito
planetário para nos situarmos no universo. Somos tudo e nada. Somos apenas a
consciência cósmica que nos liga através de um código genético gerado há
milhares de anos atrás por moléculas extraterrenas.
Não
por acaso a escola de samba campeã deste ano no Rio de Janeiro trazer como tema
a cobra mítica do nordeste africano, Arroboboi, Dangbé. Para diversos
sistemas de crença, como a nação jeje, o réptil tem poderes de regeneração, vida,
transformação e recomeço, como também na mitologia nórdica, cultuada pela
imagem da ourosboros, a grande serpente abraça o mundo e engole o próprio rabo
para se regenerar.
Para finalizar incluo a imagem do livro, Pequeno Príncipe numa abordagem “Desvendada”
pelo esotérico, Hícaro de Castro:
“Se
observarmos a imagem com atenção veremos que a serpente se enrola sete vezes ao
corpo do animal, e está preste a engoli-lo pela cabeça. Nada é por acaso. Essa
representação pode apontar para o homem primitivo e animalizado, o próprio ego
que pode ser devorado pela cabeça (pensamento) quando se desperta dentro de si
a força da serpente sagrada. As sete voltas fazem referência aos sete pontos
energéticos do corpo (filosofia oriental), que estão sendo ativados”.
Contudo,
a 'Serpente Sagrada' está dentro e fora. Dentro de nós como a escada do DNA, a
dupla hélice em escala microscópica. Por fora a escada macro, a grande subida (ou descida) física, mental e espiritual que traçamos para atingir a
sabedoria, o conhecimento, o respeito à grandeza infinita do Universo (ou de
Deus*).
domingo, 11 de fevereiro de 2024
Brasil Encarnado
domingo, 4 de fevereiro de 2024
Círculo Ciclo Cíclico
Grateful for the joyful theme of Vogue Ball 2024, "Galactic," and the unfolding events of Fashion Week, which have gained astronomical attention in the media, I highlight one brand in particular among many other highly acclaimed ones: the timeless Italian Elsa Schiaparelli. Possessing a genuine DNA and boundless audacity, the brand maintains a successful marriage with surreal art, originating from the collaboration with the Spanish artist Salvador Dalí.
Dressed as a lobster, shoe hat, insect necklaces, lockable purse, horse button, mouth brooch and many other fixations on animals, body parts, and melted objects – indispensable elements that integrated canvases, clothing, and transgressive accessories in the first half of the 20th century. The chemistry between these two artists was also based on eccentricity and mystical engagement.
In 1967, Dalí produced a series of engravings inspired by the twelve zodiac signs, with only 150 copies printed, now a highly sought-after item in the international market.
From Latin to ancient Greek, zodiakos, from zoon for animals, and kyklos for circle, the translation 'circle of animals' refers to a celestial band of the firmament once represented by the zoomorphic signs of ancient Babylonian astrologers, now identified by contemporary astronomers with the same names as the polytheistic gods and their rulers.
Exploring the cosmos, dreams, and the human body, the journey of artistic expression creates cycles of metaphysical discoveries and adventures, reclaiming ancient and mythological knowledge that remains increasingly relevant.
Multidisciplinary designer and artist from Rio de Janeiro, Paola Vilas, also immerses herself in the infinite sources of Surrealism and mysticism. She launched the "Zodiac Collection" of jewelry inspired by the horoscope, in 2022. Whether through the collective unconscious, the Brazilian brand of Jewish origin, H.Stern, in addition to zodiac amulets, previously released the "Galilei Collection" inspired by galaxies in 2009.
Even more current and celestial was the thematic ceremony of the stylish heiress of the arts in São Paulo, curator, and collector Camila Yunes Guarita de Mesquita, who chose an astrological decoration to celebrate her engagement and later bachelorette party. In a bold production, the São Paulo socialite commissioned a dress with an exclusive design of the couple's astral quadrants, created by the renowned designer from Minas Gerais, Glória Coelho.
Here in Goiás, we are preparing a cosmic project, with a cyclical history that began exactly 20 years ago with Revista 1 a 0, by Lucia Bertazzo and Laris Mendes. It will be a celestial union between the horoscope and contemporary art in a multicultural exhibition featuring graffiti, drawings, paintings, and astrology. Stay tuned for Projeto Terra Plena!